domingo, 5 de junho de 2016

A primeira experiência...

Hoje o Kansha esteve presente nas festas de Fátima. A primeira experiência de divulgação do nosso projecto. Sabíamos que não ia ser tarefa fácil mas está a ser compensador dar a conhecer o trabalho que estamos a desenvolver e recebermos bom feddback dos petiscos que fazemos. Como não podia deixar de ser o Movido a Plantas também lá está.
E agora dormir que amanhã há mais.


sexta-feira, 20 de maio de 2016

Janeiro de 2015 vai ficar sempre na minha memória como o mês da grande mudança. 
Há já alguns anos que vinha fazendo algumas escolhas que acredito mais saudáveis. Primeiro foi o leite de vaca que substitui por pequenos-almoços bem mais variados e saborosos. Sempre que podia abdicava da carne e dava preferência a pratos com peixe ou vegetarianos. Nestas opções fui acompanhada pelo meu companheiro da vida e de aventuras. Apetecia-me dar o passo para o vegetariano mas sozinha nunca me senti com forças.
Em Janeiro do ano passado ele confrontou-me com a escolha que tinha feito. Ser vegetariano restrito. 
Confesso que na altura fiquei apreensiva. Dar o passo assim assustou-me. E os nossos pais... E os amigos... E quando formos a um restaurante... Mas se para ele não havia volta atrás porque não haveria de acompanhá-lo? Afinal, eu já queria há muito tempo. 
Deixar os derivados de leite não me fez confusão. Durante algum tempo continuei a comer ovos mas até esses deixei quando o meu sogro deixou de ter galinhas.
A mudança fez todo o sentido por duas questões que estão, a meu ver, intimamente ligadas: saúde e o planeta. Adoecer para curar não faz sentido mas sim prevenir para não adoecer e cuidar do planeta porque ele não se consegue regenerar à velocidade que nós exploramos os seus recursos. 
Para o Pedro os factores de peso foram o planeta e os animais não humanos. Aos poucos o bem estar animal tem vindo a enraizar-se mais em mim também. Talvez por ter o Sasha na minha vida. Companheiro de mimalhices que nos dá carinho de uma forma tão desprendida. E, até a Shiva que habita por aqui de forma tão independente. São o Ying Yang e não imagino não os ter na família. Cada vez mais acredito que é nosso dever respeitar animais humanos ou não humanos. 
Se não estivéssemos na era do consumo exacerbado de recursos, consumíssemos com peso conta e medida, respeitássemos os animais que comemos, talvez aí não tivéssemos sentido o apelo à mudança. 
Como mãe da Ângela não posso e não consigo ficar indiferente ao futuro que a espera. Por isso, estou a pôr as mãos à obra e a construir um mundo melhor para ela. Não um mundo à escala global mas pelo menos à nossa escala.
Kansha faz parte deste nosso mundo. Para já um projecto de cozinha com sentimento, sem sofrimento e com muito sabor. No futuro espero que a imagem que se segue se torne realidade. 
O porquê de Kansha? 
Num post futuro. ;)